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8 de agosto de 2014
17 de junho de 2014
Emoção marca entrega da lápide de Frei Eugênio
Pessoas se emocionaram com a beleza da lápide, o resgate da memória e em especial pelo conhecimento dos feitos de Frei Eugênio
Sensação de dever cumprido. Assim o prefeito Paulo Piau resumiu a cessão da lápide de Frei Eugênio Maria de Gênova neste domingo (15) para a Paróquia de Santa Teresinha. “O Frei Eugênio teve uma história de amor com Uberaba e fez muito como missionário. Agora temos a história marcada para que as pessoas que vierem posteriormente possam valorizar o que foi feito no passado. Eu, por exemplo, não sabia de tanta coisa que o Frei Eugênio fez para Uberaba, como cemitério, o Hospital Escola [Santa Casa de Misericórdia], água. Isso não pode ser desconhecido e trazer o Lavoura e Comércio e a lápide do Frei Eugênio, que contou com a participação de tanta gente, como a Fundação Cultural, a jornalista Élvia Morais, Guido Bilharinho e Pedro Lima é importante para resgatar a memória. Uberaba está de parabéns. Resgatar a história é perpetuar esta história para a gente ter um futuro brilhante. Devemos acreditar sempre nesta terra, que brilhou e brilha e doa tanto para este Brasil e gera conhecimento desde a década de 30. Uma cidade que tem história e produção e temos de nos orgulhar”, destaca Paulo Piau.
A entrega da lápide foi feita durante missa, às 19h, na igreja de Santa Teresinha e contou com autoridades e paroquianos, que ficaram emocionados ao tomar conhecimento da história do capuchinho. Vale lembrar que a igreja de Santa Teresinha foi construída pelos capuchinos e que os restos mortais do frei estão na paróquia desde 1965, quando foram levados em cortejo com mais de 30 carros acompanhando. Ontem a mesma emoção tomou conta dos paroquianos.
A presidente da Fundação Cultural destacou o trabalho de pesquisa feito pela jornalista Élvia Morais, que falou da lápide ao prefeito, que mandou a Fundação Cultural resgatar a peça para trazer para Uberaba. Também destacou trabalho feito por Frei Eugênio, que realizou muitas obras em Uberaba sendo um missionário e não detendo nenhum cargo administrativo. “Um ato de amor por Uberaba e só temos a agradecer e a entrega desta lápide é um reconhecimento por seu trabalho”, diz Sumayra.
Já o monsenhor Célio Pereira Lima, pároco da Santa Teresinha, diz que recebeu a lápide com alegria. “É uma honra ter os restos mortais de um santo homem benemérito e a lápide é uma benção para a comunidade católica e em especial para os paroquianos da Santa Teresinha. É uma bênção poder acolher está lápide, que faz com a que a gente cresça na fé. Foi tudo providência de Deus, todo o processo, encontrar a lápide, o trabalho das pessoas, do prefeito de Uberaba, da Fundação Cultural e isso coincidir com a data de seu sepultamento, já que hoje [15 de junho] completam 143 anos de sua morte. As coisas de Deus são providenciais e precisamos aprender e sentir os sinais de Deus”, explica monsenhor Célio.
Os historiadores Guido Bilharinho e Pedro Lima, que auxiliaram a jornalista Élvia Morais na pesquisa, afirmam que foi uma ação da prefeitura e da Fundação Cultural que veio ao encontro de um dos capítulos mais importantes da história de Uberaba, “que é a figura do frei Eugênio, que foi pioneiro em todos os sentidos, não só no ministério sacerdotal, mas foi um gênio empreendedor e além de tudo um pioneiro dos estudos climatológicos e um dos primeiros no Brasil. Uberaba tem uma tradição fortíssima em estudo climatológico. O resgate do Lavoura e Comércio e da lápide são dois atos importantes para a construção da história do município”, diz Bilharinho.
Monsenhor Célio leu um resumo das obras feitas em Uberaba pelo missionário Frei Eugênio, como a construção do cemitério São Miguel, de casas para a população, a Santa Casa de Misericórdia, hoje parte do complexo Hospital de Clínicas da UFTM, abertura de ruas, inicio de obras sanitárias em Uberaba, projeção de pontes, e a canalização do rio Uberaba para abastecer a cidade, além do trabalho pela libertação dos escravos. Ao final foram descerradas a placa da cessão e a lápide do frei pelo prefeito Paulo Piau, a presidente da Fundação, Sumayra Oliveira, da primeira dama Heloísa Piau, jornalista Élvia Morais, Guido Bilharinho e Pedro Lima.
Fonte: PMU
27 de novembro de 2013
Prefeitura oficializa tombamento histórico de casa da família de Dilma
Prefeitura oficializa tombamento histórico da casa pertencente à família da presidente Dilma Rousseff (PT). O local será restaurado para abrigar um memorial dos presidentes, onde serão reunidas informações sobre todos os chefes nacionais que já passaram por Uberaba. Localizada no centro histórico da cidade, a casa foi construída pelo avô de Dilma, Odilon Silva, em 1938. O registro do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau) também informa que a família da presidente viveu no local até 1951.
O decreto para oficializar o tombamento do imóvel será publicado no diário oficial do município nesta quarta-feira (27). Em paralelo, o processo de negociação com a família de Dilma está em andamento. Sumayra conta que ainda não está definido o valor para a desapropriação, mas afirma que os contatos estão avançando com o tio da presidente, Mauro Silva, que mora em Belo Horizonte. Segundo a presidente da Fundação Cultural, Sumayra de Oliveira (PCdoB), o imóvel está abandonado e em condições precárias.
Por isso, a casa foi fechada para evitar ações de vândalos. A proposta do governo municipal é restaurar o local para instalar um memorial dos presidentes e o centro de cultura política. “Uberaba recebeu visita de reis na época do Império e também de todos os presidentes da República. Isso por causa do peso político da cidade e também pela influência das nossas lideranças políticas. Queremos criar um espaço para mostra essa história”, informa. De acordo com Sumayra, o levantamento de custos para a implantação do projeto ainda não foi concluído. O objetivo é captar recursos junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e ao Ministério da Cultura para a execução da obra de restauração no imóvel.
Fonte: JM
Prefeitura arremata acervo do jornal Lavoura e Comércio e resguarda história de Uberaba
A prefeitura de Uberaba arrematou hoje, durante leilão público judicial, o acervo do Jornal Lavoura e Comércio. O lance de R$ 180 mil garantiu a prefeitura a aquisição do acervo de edições e também fotográfico. As edições datam de 6 de julho de 1899 a 23 de outubro de 23. Ao todo são mais de 900 mil fotos. Para o prefeito Paulo Piau, o arremate da prefeitura é um resgate do Poder Público, da história de Uberaba e região.
“São mais de 140 anos de história e não apenas de Uberaba, mas do Brasil central, pois Uberaba polarizava tudo. Um acervo que não pode ser perdido e nem ser deixado nas mãos de terceiros e particulares. É um material privado, mas que tem todo interesse público. Este arremate da prefeitura é um resgate nas mãos do Poder Público da história de Uberaba e região. Esse material será revigorado e digitalizado. Estamos guardando a memória. Quem não tem passado guardado, tem pouca perspectiva de futuro. Então vamos guardar a memória para ter um bom salto para o futuro”, destacou.
Segundo o secretário de Administração, Carlos Bracarense, o arremate foi feito já no lance inicial, visto que não houve disputa, o que garantiu economia a prefeitura. Vale lembrar que a avaliação dos dois acervos era de R$ 777.310,00, sendo que o lance inicial era de R$ 180 mil. Ainda de acordo com o secretário, a prefeitura irá efetuar o pagamento a partir de janeiro de 2014, em oito parcelas. “Eu pontuo esta aquisição como de grande valia para a comunidade uberabense. Tornar de posse pública, aquilo que é publico. Por isso, após finalizar processo judicial, na medida em que o município começar a receber os acervos, o Arquivo Público fará o trabalho de digitalização, com cuidado devido a preciosidade do material, que será armazenado em local adequado visando sua preservação. Queremos que todo mundo tenha acesso a este material. Nossa intenção é disponibilizar também via web”, explicou.
A superintendente do Arquivo Público, Marta Zednik Casanova destacou a importância do jornal para Minas e para o Brasil, ao falar de sua história. “O Jornal Lavoura e Comercio foi fundado em 1899. A coleção é composta de 227 volumes, ou seja, 27.550 edições e 900 mil fotografias. É considerado o jornal mais antigo de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do Brasil. Ao receber o material, procederemos com o seu restauro e a digitalização, disponibilizando-o para consulta aos historiadores, pesquisadores, instituições de ensino e comunidade uberabense, fortalecendo assim o direito pleno à cidadania no que se refere à Lei de Acesso a Informação”, finalizou.
Fonte: PMU
Fonte: PMU
24 de setembro de 2013
Jornada destaca tradição e patrimônio cultural
Foi realizada na última sexta a IV Jornada Mineira do Patrimônio Histórico Cultural em Uberaba. O evento aconteceu no Teatro Experimental de Uberaba (TEU) e contou com centenas de pessoas de Uberaba e região, debatendo o Seminário Griôs, os mestres da nossa cultura.
O projeto acontece em várias cidades de Minas Gerais e neste ano celebra a cultura popular, com homenagem aos griôs, que são os contadores de história. Os griôs surgiram no nordeste africano e são responsáveis pela transmissão dos saberes e acontecimentos da vida social, sendo considerados guardiões da memória e da história do desenvolvimento oral de um povo.
Em seu discurso de abertura da Jornada, a primeira dama Heloísa Piau, que representou o prefeito Paulo Piau, destacou que um povo sem sua herança cultural é um povo fadado ao esquecimento. “Minas Gerais é um dos mais importantes berços do patrimônio nacional. Uberaba se faz presente em sua tradição, sua arte, seus causos, suas vivências. Somos ricos em patrimônio material e imaterial. Acreditamos que é dever do poder público ser um guardião da nossa memória, talvez o mais importante dos griôs”, afirmou Heloísa, destacando, ainda, que é importante para o município a realização de eventos como a Jornada, por ter como objetivo “preservar o que temos de mais sagrado, a nossa história”.
Neste sentido, Heloísa Piau reforçou que a palavra mais importante respeito. “Respeito aos ancestrais, respeito a vida, respeito a nossas tradições. E a Prefeitura de Uberaba hoje respeita e se depender do prefeito Paulo Piau e de toda sua equipe, vamos avançar ainda mais como guardiões da nossa memória e da nossa cultura, pois só assim estaremos gabaritados para sermos os guardiões do bem da nossa gente”, disse.
Duas palestras marcaram a Jornada. “Os griôs africanos e os griôs na história de Uberaba”, ministrada pelo mestre da cultura popular Antônio Carlos Marques, que destacou a importância das manifestações culturais, como a folia de reis, dos contadores de história, da cultura popular e do saber do povo. Outra palestra foi “Patrimônio imaterial – registro e salvaguarda”, com o gerente de patrimônio histórico do Iepha/MG, Luis Gustavo Molinari Mundim, que falou da importância da valorização do patrimônio imaterial, que é a sabedoria do povo.
A Jornada foi encerrada com a apresentação da Banda de Música do Quarto Batalhão da Polícia Militar, que é um dos grandes patrimônios culturais de Uberaba.
Fonte: PMU
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